Doce Loucura...

 

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Noite de insônia...Frio, muito frio!!

Acordei com o barulho

da chuva batendo forte

em minha janela.

Ao abri-la, senti o cheiro

de terra úmida...Poeira molhada!

No ar, trazido pelo vento,

um cheiro de rosas,

agora, por minha narina inalada...

Ouço o tilintar suave e melancólico

do penduricalho pendurado na varanda,

acariciado pelo movimento do vento.

Olho e procuro ao longe, lá no horizonte,

vestígios de tua imagem, presença...

Sei que você esta lá, por detrás das nuvens.

Sempre a espreita, me observando. Te sinto...

Sou tua deusa "Inumalidi"! Guerreira, mulher...

Amante da escuridão. Sou frágil, sou puro coração!

E você, lá por detrás das sombras, é "Perdhro",

o Deus livre e liberto! Pura emoção...

Nunca dará certo, somos tão diferentes?

Decepcionada com a realidade, fecho as janelas.

Me envolvo, me escondo debaixo das cobertas.

Volto para a escuridão, onde me sinto segura.

Agarro-me a solidão e, só assim, consigo fugir de ti...

Dessa busca insana, impura...Loucura?

(Rosa Azul)

Até quando...

 

 

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Não gosto quando paro para pensar...
Acabo avaliando, refletindo e me fechando.
Num casulo que me prende...Me enclausura...

 Me afasta da liberdade!

 Um casulo que eu própria construí,

com muita paciência, amor, carinho, exemplos.
E, me fechei nele, me acomodei...

Quero virar borboleta, sair voando, ser livre!
Mas, as paredes desse casulo são tão resistentes,
que me sufocam, não deixam eu ir além.
Sou uma lagarta em fase de transformação, porém,
as bases solidas deste meu mundo, são in (transpassáveis).
Todos os dias, aliso minhas asas, aparo as arestas.

Crio forças para estar preparada, para o momento da transmutação...evolução!
 Algo acontece e me tira o chão.Volto a estaca zero...

Sem solução, resolução...Padeço.
E, me aceito vivendo nesse mundo vazio,

sempre acompanhada da solidão.

Medo de sentir felicidade...Medo da liberdade!

Medo da reconstrução...

 

-Rosa Azul-

Saudades da inspiraçao.

 

 

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Em noites de outono,

quase não durmo.

Tenho insônia...

A madrugada se torna longa.

Nada me consola.

A luz fraca do abajur,

ilumina meu rosto,

revelando minha angustia

perante o teu abandono.

Onde, nas sombras se escondem,

meu corpo, meus sonhos...

No silencio da noite,

ouve-se apenas,

as batidas do coração.

Num ritmo frenético que,

 acompanham meus pensamentos.

O sono não chega...

O silencio que sinto

revela a tua ausência.

Uma lagrima cai de leve,

pousa suavemente em meus lábios...

É o choro da alma.

No quarto, o silencio ensurdecedor.

Adrenalina nas veias, sangue pulsando.

Desejos, delírios, devaneios...

Na parede vejo, sombras que permeiam,

movendo-se numa dança continua,

formando imagens estranhas, insanas.

Real ou fictícia...Loucura!

Sinto minha alma, semidesnuda,

chorando e implorando

pela visita da alma tua.

Sentindo saudades, sinto também que,

a solidão me abraça, me acalenta.

Zomba de mim...Sorri!

Aconchegada ao nada, adormeço.

Durmo, sonho, padeço...

Nada mais vejo!

 

-Rosa Azul-



Sempre Sonhando...

 

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Em meus sonhos de menina...

te desenho dentro de um coração.

Escrevo poemas, teu nome e,

invento uma nova canção!

 

Em meus sonhos de adolescente...

te descrevo em meus versos,

assimétricos e sem noção.

 

Em meus sonhos de mulher...

Te coloco dentro da alma,

 te prendo numa constante

e-terna admiração.

 

Em meus sonhos de poeta amante,

te encontro nas linhas, mas...

Te perco nas entrelinhas.

 

Em meus sonhos delirantes...

Somos eternos viajantes

sem limites, sem barreiras,

vivendo um amor inebriante!

 

Em meus sonhos e devaneios,

te sinto, te tenho sempre presente.

Mas, também em meus sonhos,

amanhece e você tem que partir.

Sozinha de novo...choro

Mas e um choro feliz

que irradia vida...

Uma vida que me conduz

ao caminho da eterna felicidade!

 

-Rosa Azul-