quarta-feira, 7 de novembro de 2018


FOTO: GOOGLE

Total espaço,
sem quinas ou cantos.
Vasos destilados,
canais desobstruídos.
Sons líquidos,
silêncio invadido.
Perdido no tempo,
do tempo perdido...
Dura rotina,
numa leve confusão.
Preso em celas,
paredes de concreto.
Ser humano feito objeto.
Asfalto cinza,
tons e semi tons,
de corpos perdidos,
 sucumbido em meio a multidão
Avarias...
Passos confusos,
choros incontidos,
tremendo distúrbio,
da vida vazia.
Sem solução,
assim te vejo,
ser humano invisível,
vivendo sua rotina,
num mundo plausível...

-Rosa Azul-

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